Emancipação de territórios para criação de novos municípios continua a ser uma questão muito discutida em várias localidades do Brasil. Na nossa região, temos quatro exemplos bem conhecidos, além de Porto Real. Nas últimas décadas, surgiram os municípios de Itatiaia (que era distrito de Resende), Quatis e Volta Redonda (ambos foram pertencentes a Barra Mansa).
Em meados da década de 1990, Resende perdia parte de seu território para a criação do que seria um dos mais promissores municípios da região Sul Fluminense, o município que dá título a este blog. No entanto, há aqueles que eram desfavoráveis à época da emancipação, pois esse fato trouxe consequências que não foram satisfatórias a todos os envolvidos.
Em meados da década de 1990, Resende perdia parte de seu território para a criação do que seria um dos mais promissores municípios da região Sul Fluminense, o município que dá título a este blog. No entanto, há aqueles que eram desfavoráveis à época da emancipação, pois esse fato trouxe consequências que não foram satisfatórias a todos os envolvidos.
O comerciário Adalberto Denegri, 35 anos, resendense, acha que o município de Resende foi o mais prejudicado com a emancipação de Porto Real. “Eu tive que me mudar para o Rio de Janeiro na época. Houve muito desemprego, as empresas foram embora. Havia muitos colegas de trabalho que moravam em Porto Real e foram demitidos. Não sei bem o que aconteceu, mas nessa época muitas empresas foram embora de Resende. Emprego aqui estava muito difícil”, diz.
Já Ana Paula Tavares, 35 anos, funcionária pública, acredita que Porto Real ter se tornado um município, foi um grande benefício. “Eu lembro que quando precisava de um médico tinha que ficar horas na fila, às vezes tinha que dormir fora de casa para conseguir uma vaga. Saúde, emprego, educação, saneamento básico; tudo melhorou muito. Eu realmente me orgulho de viver em Porto Real”.
E aí, quando a emancipação vale a pena? A criação de um novo município vem se baseando mais na sua capacidade de autossuficiência econômica, na localização ou em interesses políticos? Como estão hoje os municípios do Sul Fluminense que surgiram após ficarem independentes de outros?
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A emancipação vale a pena, quando a cidade é capaz de suprir suas próprias necessidades, e quando ela pode crescer mais sozinha do que sendo distrito de outro município. Vários fatores influenciam para a emancipação de um município, mas um dos mais relevantes, são as questões políticas, que sem dúvidas, é o grande responsável pelos outros fatores em questão. Alguns municípios da região que se emanciparam, sofrem hoje com diversas limitações, Itatiaia é um exemplo, mesmo com suas fontes de renda - principalmente o turismo - a cidade não consegue se ver livre dos municípios vizinhos, os moradores precisam se deslocar para outros centros, a fim de realizem suas tarefas e suprirem suas necessidades.
ResponderExcluirNo caso de Porto Real, a emancipação foi produtiva, pois a cidade se tornou um polo industrial, com geração de vários empregos.
ResponderExcluirVárias indústrias se instalaram na cidade.
Sempre haverá o lado bom e ruim, quando o assunto é a emancipação. Porto Real hoje é um polo industrial importante para a região. Engrandecendo ainda mais o Sul Fluminense.
ResponderExcluirPara emancipar, é preciso respaldo da população e dos outros municípios. Investimentos são sempre importantes, uma vez que eles vão ajudar no crescimento e desenvolvimento do novo município
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ResponderExcluirNa maioria das vezes, a emancipação de um município tem mais pontos positivos do que negativos. No texto a funcionária pública exemplifica muito bem um dos benefecios da emacipação de Porto Real quando fala da dificuldade que era pra fazer coisas simples e que é de direito de todos como uma consulta ao médico.
ResponderExcluirBlog: Por dentro da INB
Mais uma prefeitura, secretários, câmara, vereadores, assessores, fórum, toda uma estrutura administrativa. Será que vale à pena?
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